Imagem dos slides de Roswell era de uma múmia

Confirmado: imagem no slide de Roswell é na verdade a múmia de um garoto indígena de dois anos.
Pesquisador Tony Bragalia, envolvido na divulgação do caso, pede desculpas publicamente; placa ao lado do ser revela que era a múmia de uma criança indígena de dois anos.

O caso dos slides de Roswell, cuja revelação era aguardada com ansiedade por alguns setores da Ufologia e revelou-se em grande parte uma decepção, pode ter chegado ao seu fim. O pesquisador norte-americano Anthony Bragalia, um dos envolvidos na pesquisa e divulgação do material, publicou um texto desculpando-se publicamente pelo que afirma ter sido um engano. Em uma placa situada ao lado do cadáver na imagem, que por alguma razão ainda não foi disponibilizada em alta definição, pôde finalmente ser lido que se trata da múmua de um menino de dois anos de idade.

O resultado foi obtido por um grupo de pesquisadores céticos, que aplicaram nas imagens um programa chamado SmartDeBlur, a fim de tornar legível textos em imagens borradas. A tradução do texto é: "Corpo mumificado de um garoto de dois anos. Na época do sepultamento o corpo foi coberto por um tecido de algodão. Faixas de sepultamente consistem de pequenos cobertores de algodão. Emprestado pelo senhor (trecho censurado) de São Francisco, Califórnia". Tony Bragalia escreveu em seu texto de desculpas que, trabalhando ao lado de um colega europeu, descobriu mais evidências.

Bragalia encontrou um registro no Serviço Nacional de Parques dos Estados Unidos, datado de setembro de 1938, Volume VIII, Número 1 de Notas de Mesa Verde, informando que uma múmia fora doada ao Museu do Parque Nacional de Mesa Verde pelo senhor S. L. Palmer Jr. de São Francisco. Palmer disse que seu pai tirou a múmia das ruínas de Mesa Verde em 1894, e ela é descrita como em excelente estado de conservação, e foi envolvida em tecido de algodão na época do sepultamento. Abaixo apresentamos o link para o artigo completo, em inglês.

CASO SE TRATOU DE UM ENGANO, DIZ BRAGALIA

Anthony Bragalia afirma que a designação 'fraude' foi muito utilizada nos últimos dias para se referir a todo o episódio, porém defende que se tratou de um engano dos principais pesquisadores, que foram eles mesmos, Tom Carey e Don Schmitt. Afirma que aceita as consequências que possam advir de seu engano e que a promessa era de que o proprietário das imagens, Adam Dew, iria providenciar imagens de melhor qualidade, o que não se confirmou. Bragalia afirma que das análises dos slides tomaram parte Ray Downing, do Estúdio Macbeth de Nova York, que também trabalhou no Sudário de Turim, e o coronel Jeffrey Thau, que deveria enviar as imagens para o Departamento de Interpretação de Fotos do Pentágono. Porém, nenhum deles foi capaz de ler a placa ao lado do cadáver, devido à má qualidade das imagens fornecidas por Dew.

Tony Bragalia ressaltou que Adam Dew não providenciou as imagens em melhor qualidade, conforme havia prometido, e não tem certeza de porquê não o fez. Bragalia ainda revelou que Dew enviou um e-mail a um pesquisador alemão há poucos dias, acusando o grupo de céticos  que utilizaram o programa SmartDeBlur de utilizar programas de edição de imagens para criar uma interpretação falsa do texto. Bragalia afirma: "Agora que descobrimos as Notas de Mesa Verde, que claramente corroboram o fato de ser uma múmia, não são os céticos que devem ser acusados de fraude. O senhor Dew tem explicações a dar". Bragalia afirma que as motivações de Dew são muito diferentes das dele, de Carey e Schmitt, dizendo que Adam Dew é recém chegado na Ufologia, sem qualquer bagagem de investigação.
 
Imagem da placa que aparece ao lado da múmia


Bragalia ainda afirma que os slides são de fato de 1947, uma testemunha da época que teria visto os alienígenas afirmara que havia similaridades com as imagens e que os donos originais dos slides eram pessoas reais. Bernerd Ray era de fato um geólogo que trabalhou no Novo México até 1947, além de presidente de uma sociedade geológica na mesma época. Sua esposa Hilda Ray era uma importante advogada da indústria do petróleo nos anos 40, e foi realmente amiga de Mamie Eisenhower, esposa do presidente Dwight Eisenhower. Anthony confirma que o casal manteve a coleção de slides, que estranhamente ainda não foi revelada em sua totalidade e em imagens de boa qualidade, em um baú em sua casa, encontrado somente após seu falecimento. Bragalia afirma que Hilda provavelmente conhecia a história da múmia, e por isso não divulgou o material. Por fim, Anthony Bragalia afirma que tirará lições do episódio para ser um melhor pesquisador e pede desculpas ao menino de dois anos mumificado e ao seu povo, os indígenas Pueblo, dizendo haver feito uma doação a um fundo de caridade para crianças indígenas e convidado os demais envolvidos no episódio a fazer o mesmo.

Fonte: Revista UFO


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